A MADRUGADA

O silêncio

A benção dos sonhos
Da alma aquietada

O romper do grito
A agonia
O momento discordante dos alucinados

O choro
A mão que acalenta
Os seios desnudos
Um ser se alimenta

Corpos embebidos
De sinfonia surda
Tempo ausente
Só os sentidos mentem

É o diálogo
Do eu com o nada
É a busca desenfreada
São as respostas mais óbvias e claras

O repente
O estranho que bate
A paz que escapa


E a cumplicidade é gerada

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