sempre foi a poesia
A chave ou segredo
a metáfora
Da terapia
Que nada mais que um diálogo
Seja da criatura para o Criador
Meu Pai celeste
Ou o silêncio
Da incipiente percepção
Desse pai que fala em mim
Como Tolstoi mencionou
Obtive sempre respostas
E um discernimento límpido
Além das Promessas
que extrapolam meu merecimento
Fujo da raiva
que turva toda essa benesse
Rouba a paz
me levando a torpeza
Recolho-me à ermitã
que com energia drenada
urge por novo elo
que abasteça e dê centro
Serenada me pergunto
Como amar e ser amada
pela imperfeição?
Se primeiro senti o amor perfeito
Se o que conhecia era o gozo e paz
sem nenhuma frustração
E hoje tenho que lidar
com reflexos destemperados
Conhecer é a grande terapia
do conhecer-se
Doar-se é se perceber
Chorar é plenitude
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