Cada um se esconde como pode
Uns na poesia
Outros na música de lamparina
Sob as estrelas
Ou imersos no mar
Cada um ama como pode
Fugindo do que é amar
Guardando-se só para o que é amor
Ou se afogando na imensidão de amar
Realmente não há força maior que o amor
E mais difícil de lidar
Porque até o ódio que destrói
Você sabe onde vai parar
O amor é força que surpreende
Não se permite manipular
Com a mesma intensidade que se dá
Dói, quando se faz calar
Derramas toda noite teu amor contido
E imagino como dói não poder negar
E partilho contigo este derramar
Na poesia onde encerro ou tento encerrar
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