Palavra
sempre incômoda
Avessa à
liberdade
Um rol de
regras
Rouba a
identidade
Nenhum homem
em sã consciência
O deseja a
uma filha
Embora no
íntimo espere
O milagre da
felicidade
Uma amiga
certa feita disse
É uma jogada
de marketing
E meu pai
confessou
Algo que só
é bom para o Homem
Entre os
casamentos
Bom aquele
com Deus
Já dizia
Paulo que mesmo antes como Saulo
ao casamento
não se deu
O que não
torna menos árdua
A estrada de
quem se dá à humanidade
Ao invés de
renovar com perpetuidade
O amor de um
companheiro
Percebe-se
mais sublime amor
Aquele que
sem obrigatoriedade
Gera a
gratidão pela espontaneidade
E nem fica
no aguardo do que lhe cabe
Mais difícil
amor distribuir entre familiares
Haja uma
porção extra de espiritualidade
Não para
bobo perdoar em infinidade
Mas sustentar-se
da dor que é a disparidade
Afugenta-me
o amor que exige
E que não me
solta
Sem deixar-me
finalmente
Vir a ser
Aprendo que
nessas mãos reside fiel amor
Que não se
faz presente como quem cerca
Mas
instrui, zela e se afasta
Consciente
de ser
Nenhum comentário:
Postar um comentário