SILENTE AMOR

 


Que nem na combustão

Da paixão se esgota

Que não preenche caminho

Tradicionalmente seguido


Que assalta a noite em olhares

Tão profundos quanto o sono

Este amor escolhe a transcendência

Do zelo, da lembrança


Perpétuo querer

que não quer envelhecer

Tem daqueles momentos que ardem as entranhas

A outros que me deixo levar consigo


Não sei que truque é esse

Que me deixa atordoada em casa visita

Enquanto nutre sentimento

Simplesmente acontece


Por que me segura

Desde o primeiro dia

Não depende do nosso querer

Essa força maior que o ser


Nenhum comentário:

Postar um comentário