ENSEJO

 I

Roguei por um dom simples 

O de sentir com todos sentidos

O que é naturalmente belo


E logo me vem você

Como posso acreditar que me basto

Se para tais descobertas

Me apontam um companheiro


II

Então, me cala a veia sua ausência

Que teme pelo que não possa ser

Não percebe?

A estância do amor

Não é feita de...

Flui na mais profunda sincronia!


Penso em me enviar íntima nas frases 

Não nestas palavras virgens 

A infinda semana 

Lhe faz desmerecedor de revelação

O torna insciente para entender

Ou perceber valor 


Assumo minha presença viva a calar

Sua ausência inocentemente consciente 


III

Não quero conversar sobre nada triste!

Quero feliz lhe ver feliz

Só assim posso ter você

Enquanto admiro seu jeito honesto de ser


Da mesma forma que respeito sua busca 

Aceite a minha, se dela fizer parte 

Sua companhia

Tão somente amiga 




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