Vem impregnada de história
De personalidade
De convicções
Tem sede de justiça
Quem tem voz alta, precisa!
Sobrepondo-se às manipulações
Despertando os inebriados
hipnotizados pela verborreia sedutora
Chamaram de bicho
O dono da voz que gritava no deserto
Ele vestia pelos de animais
Comia gafanhotos e mel
Desprovido de aparência sedutora
Sua língua cortava como faca
Expunha a perversidade
Dos falsos moralistas
Os perversos andam nas janelas
Espiando vidas alheias
planejando a torpeza
Contra seres de luz
O atroz tem raiva do outro
por um amor que não sabe nutrir
por um sorriso que não sabe dar
pelo bem que não sabe construir
A voz que grita no deserto
Está farta de tanto abuso de poder
Defende uma coletividade oprimida
Vítimas transformadas em algozes
Sim, feche sua janela
tape seus ouvidos
Se o amor te incomoda
Se a isonomia lhe é repugnante
Seu rastro de maldades
Poluiu um oceano
Os injustiçados são maioria
E Tsunami é o dono da voz
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