Resolvido está!
Neste lapso temporal
Perscrutei o silêncio
Adianto-me sempre
Fito demoradamente
Primeira a acordar
Última a desabitar
Que desta intensidade
íntima comigo
não me surpreende
o residente
Desvencilho-me
do que é primevo
Vem a permissão
Para a nitidez
Sempre andar
em passos ímpares
ousando por vezes
galhofar
Respeito a discrepância
Impacienta-me o silêncio
nele reside sabedoria
mas não sei esperar
O sentir é tão raro
que ouso entranhar
na predileção do breu
límpido palpite
Abro as mãos
Deixo escorrer
O que não se pode reter
O tempo perfeito!
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