ESSÊNCIA

Quando não há
Inspiração e transpiração
Resta meu melhor
minha essência

Cristo e atos comedidos
Meu grande tesouro
Pela qual produzo
sem transpirar

E me pergunto
Se uma daquelas moradas
Que já reservadas
Caberia a quem não muito serviu

Creio que não machuquei
Suficientemente a armadura
Porém gostaria
Deixar-me tomar pelo Santo Espírito

Afinal que mais somos
Do que um potencial
A se explorar
Pela eterna fagulha divina

Meus anseios são pequenos
Minha vaidade ínfima
Apenas me agiganto com o desejo
de justiça que em mim implantou

Desisto mais uma vez
E imploro pelo sentido que só vem de Ti
Pois nego qualquer sentença terrena
Seca, Senhor, minhas asas encharcadas!

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