Você me dá o
espaço que preciso
Para correr
das amarras do passado
Que
insistentemente vivem dentro de mim
Como ignorar
os fantasmas internos
Que imputam agrilhoes
Prejudicando
minhas relações reais
Sombras
ocupam espaços
Despendem
meu tempo
E causam
embaraço
Não preciso
nem quero buscá-los
Vivo melhor
sem eles
Mas há
desordem em meu interior
Por mais que
evite olhar
Não posso
ser sempre turista
Escolhendo
por onde andar
Penso nas
cidades tristes
Que guardam
as ruínas
E manchas de
sangue
Voltarei aos
campos da dor
Onde só
restam fantasmas
Então farei
triunfar
Vozes
alegres da esperança
Risadas
altas de crianças
O amor sem
pesar
Até que da alegria floresça
Um jardim
que esqueça
O que se pôs
a chorar
Nenhum comentário:
Postar um comentário