Por que nos permitimos um ao outro?
A sabedoria intuitiva
Nos fez correr contra o tempo
Contra valores
Abafando vícios e defesas
Ficou o espectro do ser
Num local distante e atemporal
Vivemos na fronteira com o virtual
Ouvíamos e sentíamos
Mas sem o toque como num transe
Uma sombra de luz pairava
Vi afinal
Fomos libertados prontos
Para a visualização do potencial
De coragem, amor, desprendimento
A que nos foi permitido
Onde há a fagulha, pode haver o todo
Por isto somos especiais
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