Cavalo, trote real
Pirata, arma de fogo
Espora ouro à mão
Deus Olímpio - Apolo
Cavaleiro das trincheiras
Do alto sertão
Espora ouro à mão
Desce do seu trono
Abre-se uma clareira
O respeito
Cavalo, movimento do bronze
Olhos frios
Como da companhia animal
Espora ouro à mão
Um minuto perdido
Dois escapam ao vento
E no alto do verde capim
Espora ouro jaz no chão
Só o pelo animal
Pertence a terra
Ofegantes, um grunhido afinal
Em lençóis de fios negros
A seda do calor natural
Um som estranho e forte
Cada vez mais perto
Da conhecida buzina
A espora de couro ainda à mão
Jeans apertado, botas
Cinturão, peito escudo nu
Olhos que não enxergam outros olhos
Rosto, cara impenetrável
Corpo fechado por um deus
Que Afrodite
Me domine e eu seja mais forte
Que o seu chão
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