ANEDOTAS DO AMOR

Confio!

Uma pequena compreensão

Da parte

Sob o Todo


Há 18 anos despertei

Comecei uma nova vida

Meu ser limitado

Aceitou ser impactado


Não enxergava onde por o pé

Trilha desconhecida

Já no primeiro ano, sozinha

Percebi que, só eu, disse: sim!


Minhas convicções ruíram

Meu individualismo dissolveu-se

O senso de responsabilidade agigantou-se

Percebo: nunca estive só


Minha querida

passou a ser parte

De mim

Amei como a mim mesma


Não...

Amei mais do que a mim

Percebi seus dons

Valorizei seus sonhos


Veio com bagagem

Em uma complexidade que só o amor

Para não danificar, e fazer florescer

Mas sempre foi borboleta


Precisei de coragem

Para danificada guiar um ser perfeito

Chorei e clamei por rápida cura

Recuso-me a repetir ciclos


Só tive cuidado para não danificar suas asas

Com ela passei por minha metamorfose

Para reaprender a voar

Anedotas do amor

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