Caminhei ao inusitado
Aquilo que atrai
E parece o certo
Vi um fruto de muitas mudanças
32 km de fé no invisível
uma ilha linda e acolhedora
Pé ante pé, expressei sons desconexos
muitas Fs em terreno novo
Feliz porque a natureza da ilha se revelou
Fumaça vinda de fogueira tribal
O vulcão em erupção
O peixe desnudo
A fera animal
A noite cai e a ilha sorumbática
revela o caramujo na concha
o aninhar do filhote
a busca por respostas
Que belas carícias noturnas
Deliciam meu ser
As folhas que caem sobre a pele
O vento que sopra uns gemidos
Como dormir numa noite tão intensa
que revela o coração da ilha
a maré baixa
a areia virgem
Em silêncio contemplei
o pulsar, o ressonar
percebendo em meu sono leve
os habitantes e visitantes
Com os primeiros raios do sol
o assobio dos meus seres preferidos
Despeço-me da ilha
E a percebo triste ou é impressão minha
Penso na areia virgem
Em caminhar com sua alma
deixando pegadas
Mas me contenho
E, já de partida
Observo minha ilha silenciosa e fria
Nenhum comentário:
Postar um comentário