AMIGO

Não é sofrimento o que sentes

É a ânsia de viver

Seja na deliberada expressão corporal de vida

Seja na reclusão da expressão do íntimo

Do convívio com o desconhecido

Da familiarização com o ser vivente 

É uma parada de socorro

É a busca do estepe

De uma compreensão mínima

Quando tudo jaz turvo


Os passos precisam ser comedidos

Isso nem sempre quer dizer preguiça

Ser obtuso, ou ter medo

A experiência alerta

É o receio de perder oq ue um dia foi busca

E não tivemos compreensão para saber que achamos 


Não tens ambição

Perdeste o sentido da sua missão

Será que te cobras demais?

E esta ânsia te envolve demais?

Pareces inseguro em realizar qualquer objetivo


Mal maior

Não sabes amar

A condenável razão que se impõe

Acima dos amantes


Não é devido sorrir

Assassinada a comédia 

E frívolo ser que circunda 


O amor poderá mesmo ser dor, ódio

Mas nunca desamor

Pois é ausência de vida


Sentido mágico

A deliberação irresponsável da emoção

Força impetuosa 

Que transforma


Área proibida aos sábios

O final da batalha - imprevisível


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