DESLIZA

 Agradeço ao cálice 

Que me faz saltar ao bloco 

E está caneta que desliza

Suave, terna a me escutar 


A paixão se firma amor?

Como saber

Supõe-se ingênua, audaciosa

Que venha na mesma sincronia


Observo cada nova expressão 

Em constante interesse entusiástico

Firmo-me no esqueleto único 

Da cumplicidade 


Entre tantos ímpetos 

Do estresse cotidiano

Ao desinteresse do cansaço 

Desliza sobre nós a fagulha 


Nossa chama causa inveja

Caprichos sociais

Meu sim é seu

Numa fé consciente e personalizada


Mas rejeito o que me afasta de mim

Não deslizo para o comum 

Dos olhares doentes

Que esperam um fim


Nenhum comentário:

Postar um comentário