As pessoas me atraem
Desvendá-las
Não qualquer pessoa
Mas, as que inspiram medo
Mistério, fortes personalidades
Como agem, reagem, pensam?
Ao mesmo tempo em que frágil
O ser humano é perigoso
Pois tem medo do outro
Que tenta invadir sua privacidade
E sem tempo para reconhecer
Quem se aproxima
Se defende sem saber do quê
E o mais temeroso estranho
Está dentro do próprio homem
A tal "metamorfose ambulante"
Necessito crer num deus
Que frei meus pensamentos
Meus questionamentos
Sem temer a nada
O ser é muito ousado
Assume posturas conflitantes
Não consegue conter seus ímpetos
O homem ainda é frágil
O passado individual
Explica tanto, desvenda tanto
Pois nele está o que traumatiza
Ou só justifica...
Às vezes o que acelera o aprendizado
Ocorre também aprendermos demais...
Porém
Também me pergunto
Para que pressa da vivência
Ou da sabedoria
Se o fim se coincide com o inicio
E confunde-se com o presente
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